“De Chaves a Copenhaga, a saga de um combatente” de António Pereira dos Santos

No dia 10 de novembro realizou-se na nossa Biblioteca uma palestra direcionada para alunos do 9.º ano promovida pelo Grupo de História e pela Biblioteca, cujo tema era “Diário de um soldado PORTUGUÊS na 1.ª Guerra Mundial” apresentado pelo neto Gil Morgado dos Santos.
Esta palestra teve como pano de fundo o livro “António Pereira dos Santos - De Chaves a Copenhaga, a saga de um combatente” de Gil Manuel Morgado dos Santos e Gil Filipe Galvão Santos, neto e bisneto do soldado.

SIPNOPSE

Da calma medieva do Portugal profundo, para o terror da guerra na Flandres, foram enviados homens simples, enganados, cujas vidas mudariam para sempre.
 A ferro e fogo, fustigados pelo frio, pela fome e pela doença mas sobretudo pela metralha, viveram momentos únicos − terríveis − no abrigo, no hospital de campanha, no cativeiro e na trincha


“A 21 de Nobenbro
Dei entrada nas trincheiras
Era um toar de canhões
E metralhadoras ligeiras

Eu ainda nada sabia
O que era uma trincheira
Já entendia que nesta noite
Era a minha derradeira
  
Perguntei se naquele campo
Tinham arrancado castinheiros
Responderam-me que eram covas
De granadas e morteiros

Logo que chegou o dia
Deitei a vista para o lado
E só se viam por aqueles campos
Sepulturas de soldados.”

In facsimile – Diário de Guerra


Desprezados pela pátria ingrata que amavam, estes soldados têm sido constantemente esquecidos.

Apresentação viva dos acontecimentos que marcaram a História de Portugal na longínqua 1.ª Guerra Mundial, despertou o interesse, o respeito e curiosidade dos nossos alunos.



EXPOSIÇÃO NA BIBLIOTECA ESCOLAR DE PALMEIRA TRAÇOS DE TI / AUTORRETRATOS

No âmbito dos conteúdos previstos na planifcação da disciplina de oficinas criativas, os alunos dos percursos vocacionais, inspirados na obra de Anatol Knoteck, fizeram uma abordagem aos traços da sua própria personalidade criando “autorretratos escritos” que se encontram expostos na Biblioteca de Palmeira. 
Com a criação destas "imagens escritas", os docentes levaram os alunos a expressarem ideias ligadas às características da sua personalidade, fazendo-os descobrir as suas qualidades, virtudes, fragilidades e defeitos.
Com este trabalho os alunos aprenderam que a poesia visual é uma forma de arte que procura a união de dois códigos: o verbal e o visual. Ainda no estudo do rosto, os alunos criaram autorretratos inspirados na Pop Art.